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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


Relembrar       

Eu não quero dizer teu nome
Nem sequer posso lembrar
Sem encher os olhos d’água
E sentir a dor me tomar.

Eu não quero pensar em ti,
Mas sem querer lembro tua voz
E o meu choro vem de repente
A cada momento que penso em nós.

Eu não quis chorar de novo
E eu desejei não acordar
Pois só dormindo eu sou feliz
E em sonho posso te amar.

Eu adormeço e sonho contigo
Só assim posso te tocar,
Mas quando eu abro os olhos
Posso ver que não estás.

Relembrar tudo me dói,
É impossível te esquecer
Cada beijo...toque...olhar
Cada palavra, gesto...você.

Suas carícias, seus sorrisos...amor;
Seus lindos olhos a me observar,
Suas palavras de carinho a mim
Você...a quem eu podia amar.


De nada agora importa,
Restaram – me suas lembranças, então;
Não quero pensar, nem falar de ti
Ou tirá – lo do meu coração.

Morte

O passado não se esquece
Eu não tenho esse prazer,
Cada passo que me afasto,
Sou puxada por você.

Ao ver-te perdi as forças
Senti meu coração rebentar,
Como veneno és para mim
E como fumaça, não me deixas respirar.

O tempo passa...e eu sei disto,
Mas para mim, ele parou;
Deste quando você se foi,
Vivo relembrando o que passou.

Há um pânico em meu sono
Fantasmas à me prender,
Mas em meus sonhos, você é real
Esse é meu jeito de te ter.

A paz me rondava até então
Até o certo dia que te vi,
E agora você vem sem piedade
E a sensação de morte vem me invadir.

Sentido

Não chamarei nada de meu
Nessa curva e estreita estrada,
O que eu tive, foi todo teu
E no agora, não possuo nada.

Ando sozinha nesse caminho
Onde tropeço em em pedras e pedras
E me machuco nos vários espinhos,
Nos espinhos de tuas palavras.

Da vida não entenderei o fim
É uma via de duas mãos;
E, portanto, é para mim,
A lógica da razão e emoção.

Eu te chamei, você me ouviu
E onde eu ando, estou sozinha
O que eu te dei você perdeu,
Tenho agora, essa maldição que é minha.

Num caminho, sem saber a saída
Eu rondo e nunca saio...
Me debato com a minha própria vida,
Nas minhas próprias palavras eu caio.



Descrição

As lembranças ferem outra vez
E de impedir não sou capaz,
Como um surto, num momento
A alegria toda se esvai.

Uma visão clara de volta
Faz lembrar do que destrói,
E a dor vem num instante
Quando pensa que se dói.

Num segundo feche os olhos...
Sinta o frio se aproximar,
E neste tempo,nesta noite
As lágrimas vêm me acompanhar.

Não foi minha culpa lembrar sua imagem
Mesmo assim, é inevitável,
Tento fingir, mas é em vão
E um tanto insuportável!

Uma luz na escuridão
Meu  tormento, sem remédio,
Nesta noite em que eu descrevo
Que de tal tamanho é o meu tédio.

sábado, 28 de janeiro de 2012


Eu amei

Que angústia! Ah, como eu amei!
Naquelas horas , onde nada importava,
Onde o vento soprava com singeleza
E o sol tão belo e alto brilhava.

A natureza ao seu lado se esconde,
A escuridão do céu, logo cai,
E as estrelas refletem seus olhos
Que da minha memória não sai.

Um minuto

Menos de um minuto pra dizer adeus,
Menos de um  minuto pra te deixar ir
Em menos de um  minuto eu chorei,
Um minuto depois te vi partir.

Esse minuto fez meu peito rebentar
Um minuto, que pareceu a eternidade;
Tempo que eu nem vi passar,
Mas que se foi com minha felicidade.

Um momento apenas para ser feliz,
Porém, leva uma vida para encontrar
Por mais de um segundo eu quis desistir,
E preciso de mais de um minuto para me encontrar.

Passado

E então chego ao meu final...
Fim onde não te encontro
Sua ausência não perturba, tanto faz.

Tua lembrança a mim, não é fatal
E toda mágoa ficou lá dentro,
Onde eu esqueci e lembrar não quero mais.

Você agora é parte do passado...
Que não me apeguei ao que passou;
Nunca o tive, logo, não o perdi.

E te ponho tão de lado,
Como havia colocado, antes quem sou
Mas sou eu que agora sorri.