Desastre
Guerreando contra
mim mesma
Dilacera-me esta
dor
Um buraco, um
vazio
O sofrimento, a solidão
A angústia do
silêncio
Pára as coisas no
tempo.
A tua imagem em
mim
Arde como um
veneno
E o brilho dos
teus olhos,
Queima-me em
chamas;
Pensar em ti, é
inevitável
A cada rosto, a
cada lágrima.
Em meu sonhos-
meus pesadelos
Sou assombrada
pelo seu rosto
Esquecer-te não é
o bastante
Mas talvez, só
talvez, fosse a melhor saída
Fazes parte de
mim, do que eu sou
Dos meus sonhos e
meus pensamentos,
Meus medos e
pesadelos mais profundos,
Minha alegrias,
minhas tristezas
E até mesmo da
minha solidão.
Estás em tudo que
me cerca,
E tudo parece
perdido
Tudo que vejo é o
vazio ,
E é apenas isso
que me restou, o nada
O uivo do vento da
noite sombria
O silêncio da sua
presença aqui.
O buraco negro em
meu peito,
Onde somente
você ‘’habitava’
Em meio ao meu
desastre.
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