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terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Desastre

Guerreando contra mim mesma
Dilacera-me esta dor
Um buraco, um vazio
O sofrimento, a solidão
A angústia do silêncio
Pára as coisas no tempo.
A tua imagem em mim
Arde como um veneno
E o brilho dos teus olhos,
Queima-me em chamas;
Pensar em ti, é inevitável
A cada rosto, a cada lágrima.
Em meu sonhos- meus pesadelos
Sou assombrada pelo seu rosto
Esquecer-te não é o bastante
Mas talvez, só talvez, fosse a melhor saída
Fazes parte de mim,  do que eu sou
Dos meus sonhos e meus pensamentos,
Meus medos e pesadelos mais profundos,
Minha alegrias, minhas tristezas
E até mesmo da minha solidão.
Estás em tudo que me cerca,
E tudo parece perdido
Tudo que vejo é o vazio ,
E é apenas isso que me restou, o nada
O uivo do vento da noite sombria
O silêncio da sua presença aqui.
O buraco negro em meu peito,
Onde somente você  ‘’habitava’
Em meio ao meu desastre.

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