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terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Noite Sombria

A escuridão assola a noite
O frio parece açoite,
Para a minh’ alma na escuridão.
O ar é rarefeito
O coração dentro do peito,
Não tem sinais de pulsação.

O mundo segue dormindo
E todos estão mentindo,
Não há o que dizer.
Eu aqui espero ansiosa
Um tanto quanto medrosa,
Pois não há nada a fazer.

A noite com suas sombras
E o medo que nela ronda,
Vêm sem eu perceber.
Passaram – se as horas...
E a escuridão La fora,
Se escondem no amanhecer.



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