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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


Sentido

Não chamarei nada de meu
Nessa curva e estreita estrada,
O que eu tive, foi todo teu
E no agora, não possuo nada.

Ando sozinha nesse caminho
Onde tropeço em em pedras e pedras
E me machuco nos vários espinhos,
Nos espinhos de tuas palavras.

Da vida não entenderei o fim
É uma via de duas mãos;
E, portanto, é para mim,
A lógica da razão e emoção.

Eu te chamei, você me ouviu
E onde eu ando, estou sozinha
O que eu te dei você perdeu,
Tenho agora, essa maldição que é minha.

Num caminho, sem saber a saída
Eu rondo e nunca saio...
Me debato com a minha própria vida,
Nas minhas próprias palavras eu caio.


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